Por Fábio Alves

De início pode se dizer que você tem uma ilha em mundo aberto para caminhar e resolver inúmeros quebra cabeças pelo caminho, sempre aumentando gradativamente a dificuldade conforme você avança ao longo de mais de 500 puzzles.
Desenvolvido ao longo de 6 anos, utilizando recursos financeiros adquiridos das vendas do sucesso Braid, foi criada uma engine própria para a produção. Sendo uma obra independente, tem toda a liberdade criativa e inventiva que não se encontra fácil na industria dos games. Sua mecânica é curiosa e ao mesmo tempo viciante, pois só vai abrindo caminho na ilha quando resolve um conjunto de puzzles. O jogo não tem tutoriais e nem mapas. Fica a cargo do jogador descobrir como resolver os puzzles que vão desde abrir portas e portões, até a ligação de cabos direcionando para outra área da ilha.

Acredito que não seja um game indicado para todos visto que se baseia apenas em solução de quebra cabeças e muitos não gostam desse tipo de experiência. Ou talvez ao chegar em casa cansado ao final de um dia estressante, teria de botar a cabeça pra pensar em vez de relaxar. Mas quem embarcar será uma experiência diferente e inovadora. E acredito que futuramente pode ser portado para projetos de realidade virtual como Oculus Rift ou Playstation VR. Tem toda característica pra isso.
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